Sua marca fala a língua do agora? Bem-vindo à Era da Relevância
Por que o excesso de dados nos deixou mais pobres de atenção, e como a comunicação local pode virar o jogo.

Vivemos um paradoxo. Nunca tivemos tantos dados sobre o consumidor, mas raramente nos sentimos tão distantes dele. As empresas investem milhões em dashboards, relatórios e ferramentas de IA, mas a sensação de que a mensagem não conecta, não engaja e não vende, só cresce.
O motivo?
Caímos na armadilha do "ruído".
Em um mundo com excesso de informação, o verdadeiro desafio não é ter mais dados, mas sim, mais clareza. É sobre isso que falam os mais recentes estudos de tendências da Forrester, Kantar e McKinsey. Bem-vindo à Era da Relevância.
O fim da comunicação de tamanho único
Se antes o marketing era sobre alcançar o maior número de pessoas, hoje ele é sobre conectar-se com as pessoas certas, da maneira certa. A personalização em massa, antes uma promessa distante, agora é uma expectativa do consumidor. E a Inteligência Artificial é a ferramenta que torna isso possível.
Mas não se trata de uma IA genérica.
A Forrester aponta para um modelo de maturidade que se baseia em três pilares:
Data Literacy
(Alfabetização de Dados)
A capacidade de toda a organização, não apenas de especialistas, de entender e comunicar dados.
Applied Value
(Valor Aplicado)
O foco em usar a IA para resolver problemas reais de negócio e indústrias, com resultados mensuráveis.
Agents
(Agentes Autônomos)
A evolução da IA para sistemas que não apenas dão insights, mas tomam ações automáticas e personalizadas.
Isso é crucial para o mercado catarinense.
Como vimos em "Os 3 perfis catarinenses", não existe um consumidor catarinense, mas sim múltiplos perfis com motivações distintas.
O "Protetor" busca segurança, o "Viajante do Amanhã" quer progresso e o "Visionário" almeja impacto. Falar com todos da mesma forma é o mesmo que não falar com ninguém
A nova moeda da publicidade: atenção de verdade
Em um cenário de múltiplas telas e estímulos constantes, a atenção se tornou o ativo mais valioso. E, como aponta o post "A nova moeda da publicidade: atenção", não basta estar no ar, é preciso estar no olhar.
Estudos da Lumen Research mostram que o tempo médio de foco em anúncios digitais é de meros 2,5 segundos.
A publicidade que funciona é aquela que ganha a atenção, não a que simplesmente a interrompe. E como se ganha atenção?
Com relevância.
Com uma mensagem que parece ter sido feita para você.
É por isso que, segundo a Kantar, 62% dos consumidores estão dispostos a ver publicidade em serviços de streaming se isso significar um preço menor. Eles não odeiam publicidade. Eles odeiam publicidade irrelevante.
O consumidor cross-channel e a urgência do agora
O comportamento do consumidor também mudou.
Ele não vive mais em canais separados. O mesmo estudo da Kantar revela que 56% dos consumidores pesquisam online por produtos que acabaram de ver na TV.
A jornada não é mais linear, é um fluxo contínuo entre o online e o offline.
Isso cria uma janela de oportunidade curtíssima.
A marca que consegue detectar esse interesse e agir em tempo real, vence. É a visão dos "Agents" da Forrester em ação: sistemas que conectam o estímulo da TV com a ação no digital, de forma automática e inteligente.
Essa necessidade de compreender o consumidor em sua totalidade, valorizando seus momentos e pequenas alegrias, é o que o SCC Hub já abordou em "O Consumidor do Futuro e o valor das pequenas conquistas".
O que as marcas catarinenses podem fazer?
- Pense local, aja pessoal: Use os dados que você já tem para entender os diferentes perfis de consumidores catarinenses. A mesma oferta pode ser comunicada de formas diferentes para o litoral e para o oeste, para o "Protetor" e para o "Visionário".
- Construa confiança com relevância: Em vez de focar apenas em vender, foque em ser útil. Ofereça conteúdo que ajude, informe e entretenha. A confiança é a consequência natural da relevância, como discutido em estudos da McKinsey sobre o valor da personalização.
- Integre suas mensagens: Sua campanha na TV deve conversar com suas redes sociais, que devem levar ao seu ponto de venda. Crie uma experiência fluida, que reconheça o consumidor em todos os pontos de contato.
Conclusão: O futuro é relevante (e local)
Em meio à desordem global e ao ruído digital, como vimos em "Fim das Ilusões?", a clareza é um diferencial competitivo.
A Era da Relevância não é sobre ter a tecnologia mais avançada, mas sobre usar a tecnologia para ser mais humano, mais próximo e mais útil.
As grandes marcas globais vão continuar disputando os algoritmos.
As marcas catarinenses mais inteligentes vão usar a sua proximidade e o seu conhecimento local para disputar e ganhar o coração.
E é nesse ponto que o SCC SBT se torna um parceiro estratégico: uma emissora que já tem a atenção e a confiança dos catarinenses, oferecendo um terreno fértil para que a sua marca construa relevância de verdade.
Se quiser transformar esses insights em uma estratégia de comunicação para o seu negócio, fale com o nosso time.
Nós podemos ajudar a traduzir dados em relevância e relevância em resultados.










